Capítulo 599
Sara ficou paralisada olhando para Israel.
Lágrimas inundavam sem parar: "Não fui eu quem quis matá-la, foi Cindia."
Ela disse, palavra por palavra.
Esse ato sujo ela ainda tinha contra Cindia.
"No máximo, eu só não te contei, por que eu deveria? Eu só queria que ela desaparecesse, para te ter de volta!"
"Eu nunca fui seu," Israel disse, resistindo a uma dor de cabeça intensa, levantando-se. "Você salvou a minha vida, e por minha causa, foi obrigada a se casar. Realmente, eu te devo."
Sara olhou para Israel.
Era como se de repente houvesse uma barreira invisível sobre ele.
A distância entre ele e ela, da falta de proximidade original, de repente se tornou tão distante quanto as montanhas e os mares que os separavam.
"Israel..."
"Mas ao longo desses anos, acredito que te dei tudo o que podia, e agora te devolvo uma vida." Israel olhou para Sara, sem um pingo de calor no olhar, "Fique aqui que eu vou conversar com Dona Ferreira, se ela concordar, eu te deixo ir. A partir De agora, não teremos mais nada um com o outro, nunca mais nos veremos."
"Não..."
Sara se levantou com dificuldade e tentou abraçar Israel.
Mas Abel, ágil em sua atuação, fingiu ajudá-la, quando na verdade a imobilizou: "Dona Perez, cuidado..."
"Me solta!"
Sara lutava com todas as suas forças.
Sem olhar para trás, Israel foi ajudado a se afastar.
Ouvindo o som do carro arrancando lá fora, Abel também soltou Sara: "Dona Perez, minha tarefa aqui terminou, vou indo."
Sara ficou parada, parecendo que ia desmoronar a qualquer momento.
No amplo salão, as pessoas foram saindo uma a uma, até que apenas Sara ficou.
Ela olhou para trás, atordoada, e seu olhar encontrou a urna funerária com a foto de Cindia. Books Chapters Are Daily Updated Join & Stay Updated for All Books Updates...This text is property of Nô/velD/rama.Org.
"Ah!"
Sara gritou aterrorizada, recuou alguns passos e depois correu em direção à porta.
Ao abrir a porta da sala.
Toni estava ali perto, virou-se ao ouvir o som.
Ele brincava com um canivete suíço afiado que tinha na mão.
Ao ver Sara como se fosse sair, ele se virou para ela, um sorriso cruel e sanguinário no rosto.
Sara parou ali.
De repente, ela se lembrou do que Estrela havia dito quando saiu.
Era como se seus pés tivessem nascido com salto, e ela não conseguia dar um único passo.
"Dona Perez, vai ou fica?" Toni perguntou impaciente depois de um momento.
Sara mordeu o lábio com força.
Virou-se e fechou a porta com força.
Na Mansão Riscas, já não havia ninguém, o marido de Cindia, vendo que a situação não estava boa, já tinha escapado pela porta dos fundos.
E os empregados também haviam ido embora.
O sol enchia a sala inteira, mas Sara sentia frio em todos os lugares.
Ela olhou ao redor, assustada.
O gosto de Cindia realmente não era dos melhores, tudo era antigo e retrô, o que tornava o ambiente ainda mais aterrorizante.
Alguns instantes depois.
Os olhos de Sara pousaram na urna de Cindia.
Seus olhos gradualmente mudaram de medo para ressentimento, e ela caminhou a passos largos e se sentou de frente para a efígie de Cindia.
Sara respirou fundo várias vezes e então arrumou o cabelo e as roupas desarrumadas, "Senhor Riscas, você não precisa ficar bravo, n não esqueça o que ainda está aqui no meu ventre. Fique tranquilo, eu não vou deixar aquela vagabunda ganhar, não vou deixá-la desfrutar de uma vida boa.
nós estamos do mesmo lado, certo?"
Ela terminou de falar.
De repente, a mão deu um tapa na urna.
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