Capítulo 1741
Capítulo 1741
Capítulo 1741
Patricio Mendes percebeu a situação e prontamente se levantou para amenizar o clima. “Flávio, esta é a sua primeira visita à nossa casa e todos nós estamos muito contentes. Preparamos um churrasco de boas–vindas especialmente para você, por favor, entre e fique à vontade.”
A recepção que a familia de Heitor deu a Flávio era como se estivessem acolhendo um hóspede ilustre que veio de longe, independentemente de Flávio gostar ou não desse tipo de boas–vindas.
Kira, que sempre foi negligenciada e desconsiderada por eles, hoje também teve sua dose de atenção graças à presença de Flávio, sendo recebida com sorrisos por todos.
Mas Kira não queria dar atenção a essas pessoas fingidas, e Flávio a apoiou, permitindo que ela tivesse a oportunidade de passar um tempo com Isabela.
Quando finalmente ficaram a sós, Isabela se jogou nos braços de Kira e a abraçou apertado. “Mana, mana…” ela chamava, enquanto as lágrimas calam,
Kira sentia tanta dor que começou a chorar também. “Isabela, não tenha medo, a mana voltou para ver você.”
Isabela esfregou–se nos braços dela repetidas vezes, porque nunca havia recebido o amor de mãe e, para ela, a irmã era tão importante quanto uma mãe. “Eu pensei que a mana não me queria mais, eu estava tão assustada.”
Daniela Varga, como Kira, acalmava Isabela, afagando sua cabeça. “Isabela é a pessoa que a mana mais se importa nesta vida, como eu poderia não querer você?”
Essas palavras; Kira já havia dito inúmeras vezes pelo telefone e pelo WhatsApp para Isabela.
Mas vivendo naquele ambiente, a pequena estava sempre com medo e nunca ousava acreditar em promessas.
Afinal, a irmã havia dito que nunca se separariam, mas acabou sendo enviada para a distante capital.
Isabela levantou a cabeça e enxugou as lágrimas. “Mana…”
Kira perguntou: “Tem mais alguma coisa que você quer dizer para a mana? Fale sem medo.”
Isabela questionou: “O cunhado é bom para você?”
A palavra cunhado fez Kira corar ligeiramente. “Ainda não nos casamos, como você já o chama de cunhado?”
Isabela respondeu: “De qualquer forma, mais cedo ou mais tarde terei que chamá–lo assim, não faz diferença se for agora ou depois.”
Kira beliscou as bochechas de Isabela. “Menina, você é tão nova e já tem tantos pensamentos. Olha, de agora em diante, você vai chamá–lo de Flávio, não de cunhado…”
“Por que não posso chamar de cunhado? Eu acho que soa bem.”
A voz de Flávio chegou por trás delas, e ele já estava atrás das irmãs.
Kira levou um susto. “Você não estava lá lidando com a nossa família? Como veio parar aqui?”
Flávio sorriu. “Fugir deles é fácil, não é?”
Kira sabia que ele era hábil e que, mesmo quando irritado, a família de Henrique não podia fazer nada com ele, muito menos a família de Heitor. Então ela não perguntou mais nada.
Flávio olhou para a pequena Isabela, na sua celebração de Natal antecipada, uma menina de dez anos, ainda tão jovem, com o rosto ainda por amadurecer e sem muita semelhança com Kira. “Vocês são filhas do mesmo pai e da mesma mãe?”
Kira confirmou: “Claro.”
Flávio duvidou: “Mas por que não vejo muita semelhança entre vocês duas?”
“Quem disse que não somos parecidas?” Kira não gostava de ouvir isso e rapidamente pegou seu celular, procurando no álbum do WhatsApp uma foto sua de quando tinha cerca de dez anos. “Olhe isso.” Exclusive content from NôvelDrama.Org.
Flávio se aproximou para olhar. “O que tem a foto da sua irmã?”
Kira mostrou uma foto antiga e comentou: “Essa sou eu. Tirei essa foto quando tinha uns dez anos, mais ou menos da idade da
Isabela.”
Na foto, a pessoa parecia quase idêntica à Isabela atual, ao ponto de não se poder distinguir que eram duas pessoas diferentes.
Flávio olhou atentamente e disse: “Parece mesmo ser a mesma pessoa.”