Aurora Dourada: Retorno By Ricardo Almeida

Capítulo 3



Capítulo 3

O motorista, que havia acabado de verificar o carro e sem querer sujara seu terno, notou a família Dias saindo da mansão, Ser tempo a perder, apressou para pegar algumas caixas de presente do porta–malas.

A matriarca enfantizou que essas caixas de presente deveriam ser entregues diretamente nas mãos da família Dias.-

Infelizmente, houve uma colisão traseira pouco antes, e algumas caixas ficaram amassadas, perdendo a boa aparência…

“O senhor deve ser o Sr. Dias, correto?” O motorista se aproximou de Wilson Dias, entregando as caixas com educação, “Estes são um pequeno gesto de nossa parte, por favor aceite…”

“Mas isso não pode ser…” Wilson Dias tentou recusar rapidamente, “Você é muito gentil! Ao longo destes anos nós…”

“Dispense os presentes! Leva ela logo e não deixe a família esperando!” Yolanda interrompeu a conversa e, sem mais interesse na cena, entrou na casa.

Com caixas tão danificadas, ela imaginou que não teria nada de bom nelas; afinal, sua família não precisava dessas trivialidades!

Caterina Dias com um sorriso irônico seguiu Yolanda para dentro, ostentando um ar de superioridade como se tivesse ganho uma grande vitória. Quem diria que a família de origem de Isabella era tão inferior? Era realmente gratificante!

Algumas empregadas, com desprezo, desdém ou piedade, também entraram na casa.

Só restou Wilson Dias, em pé e um tanto constrangido, “Então desejo vocês uma boa viagem… Quanto ao presente, considere como um pequeno gesto meu para os mais velhos da família de Isabella…”

“Mas isso…” O motorista não sabia o que fazer, pois as instruções da matriarca eram claras: os presentes deveriam ser aceitos pela família Dias…

A intenção foi clara: que Isabella não se apegasse mais a esse lugar e, uma vez que fosse embora, ela pertenceria a um novo lugar.

“Sr. Dias, por favor aceite este pequeno gesto, Sr. Dias?”

O motorista estava prestes a revelar que dentro das caixas havia documentos de trinta mansões, trinta lojas comerciais, uma conta bancária de três bilhões, além de ginseng e cogumelo ganoderma, que nem mesmo com dinheiro se poderia comprar…

Todos esses eram um pequeno gesto da matriarca.

Mas ao ver Wilson Dias entrando em casa, o motorista ficou em silêncio, cheio de dúvidas: por que parecia que a família não gostava da sexta senhorita?

Será que era apenas sua impressão?

Isabella pegou a porta do carro com as mãos nuas e a colocou de volta com facilidade, “Vamos.”

O motorista ficou surpreso ao ver ela sentada no carro; ela havia colocado a porta de volta? Como ela fiz isso?

Durante a viagem, Isabella olhava distraidamente pela janela, era difícil não admirar seu belo rosto.

O motorista olhava para ela ocasionalmente pelo retrovisor, quanto mais olhava, mais ela parecia com a matriarca quando jovem.

Cada gesto dela exalava uma beleza sofisticada.

“Não é para o Distrito do Rio Direito?” Isabella de repente falou, o olhar caindo sobre o motorista.

“Distrito do Rio Direito?” O motorista voltou a si, “Oh… aquele é o lugar de origem da matriarca, sua casa fica na Cidade Ventoso.”

Cidade Ventoso era a cidade mais desenvolvida economicamente do país.

Ela era dividida em quatro zonas: norte, sul, leste e oeste, sendo a Zona Norte a mais atrasada economicamente.

A Zona Norte era subdividida em Distrito do Rio Acima, Distrito do Rio Abaixo, Distrito do Rio Esquerdo e Distrito do Rio Direito, sendo este último o mais lento em desenvolvimento econômico.

Abaixo do Distrito do Rio Direito, havia quatro subdistritos: Subdistrito Primavera, Subdistrito Verão, Subdistrito Outono e Subdistrito Inverno.

Wilson Dias é o homem mais rico da Subdistrito Inverno.

Embora Wilson Dias tenha lutado a vida inteira, só no início deste ano conseguiu se mudar de uma cidade de terceira categoria para Cidade Ventoso, se tornando o homem mais rico da pequena e atrasada Subdistrito Inverno, no desfavorecido Bairro Norte do ainda mais desfavorecido – na verdade, uma pequena vila na periferia de Cidade Ventoso.

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Capítulo 3

Mas ele estava numa posição intermediária: nem tão alto para ser invejado pelos mais ricos, nem tão baixo que não pudesse olhar os menos afortunados de cima.

Seu patrimônio pessoal já havia ultrapassado um bilhão de reais, e era por isso que Yolanda se sentia superior aos demais.

Quando Caterina Dias entrou em casa e lançou um olhar casual pela janela, ela congelou, incrédula com o que seus olhos viam, “Mãe, o carro deles…”

“O que tem o carro?” Yolanda seguìu o olhar da filha e respondeu com desdém, “Caterina, eu já te disse, a partir de hoje você não tem mais nada a ver com Isabella! Não trate ela mais como sua irmã, bloqueje o contato dela em tudo, e se ela tentar pedir você dinheiro por outros meios, você não vai emprestar, entendeu?” Text © owned by NôvelDrama.Org.

“Não é isso, mãe. Aquele carro que acabou de passar, não tinha uma placa da nossa cidade? Parecia ser ‘CVO‘… e não era com cinco seis seguidos?”

Todos sabiam que em Cidade Ventoso, uma placa de carro com números sequenciais era um grande status!

Yolanda só havia visto a lateral do carro estacionado na frente de sua mansão e não o número da placa na traseira, mas ao ouvir a filha, apenas sorriu, achando que ela não sabia nada sobre o assunto.

“Caterina, aqui na nossa cidade, quem tem uma placa com cinco dígitos idênticos é alguém do topo da pirâmide! A família daquela garota vive no Distrito do Rio Direito, com certeza você viu errado!”

Afinal, nem mesmo o número da placa do carro deles era considerado ‘bonito…

Como poderia a família dela ter uma placa tão cobiçada?

“A menos que eles morem em Vila Costa!” Yolanda zombou.

Vila Costa era o bairro mais famoso e caro de Cidade Ventoso, situado no coração da cidade, onde cada metro quadrado valia

ouro!

Dentro do Rolls–Royce, o motorista falou respeitosamente, “Senhorita Isabella, estamos a vinte quilômetros de sua casa na Vila Costa. Se estiver cansada, pode descansar um pouco.”

Sob longos cílios, os olhos límpidos de Isabella reluziam como orvalho matinal. Sua casa em Vila Costa?

A área de mansões mais cara de Cidade Ventoso?

“Podemos passar no Hospital Ventoso?”

O Hospital Ventoso era o hospital da cidade com os melhores recursos médicos, não muito longe de Vila Costa.

“Senhorita Isabella não está se sentindo bem?” O motorista ficou preocupado, “Vou acelerar…”

“Antes de ir embora, eu gostaria de visitar a avó Dias da família Dias.”

Na família Dias, apenas a avó Dias tratava ela com verdadeiro carinho.

Desde que descobriram que ela não

ão era de sangue Dias, a avó Dias adoeceu gravemente e foi hospitalizada…

O motorista não esperava que ela fosse tão boa, e sua impressão sobre ela melhorou ainda mais com a resposta.

Dez minutos depois.

O carro parou na entrada do Hospital Ventoso. Isabella saiu, com uma voz suave, “Lucas, encontre um lugar para esperar por

mim.”

“Certo.”

No quarto 301 da ala de internação do Hospital Ventoso, jazia uma velhinha de cabelos embranquecidos.

Seu rosto, desgastado pela doença, estava abatido e magro.

Quando Isabella entrou, a avó Dias estava inconsciente, com os olhos fechados e sem cor.

As rugas na testa acrescentavam uma expressão de sofrimento ao seu rosto.

Isabella se aproximou silenciosamente da cama da senhora, com muita tristeza em seu coração.

A avó Dias, outrora tão vibrante, quando tinha se tornado essa sombra de si mesma?

“Isabella.” O jovem médico que fazia a ronda levantou os olhos para ela e depois voltou a escrever no prontuário, “Você chegou na hora certa, precisamos conversar.”

Ele guardou a caneta e levantou seu rosto inofensivo, com olhos sedutores que fixaram nela diretamente.

“Você também sabe que, agora, todos os tipos de medicamentos cardíacos são ineficazes para a vovó. Antes, aumentar a dose

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anda ajudava ela a aguentar por mais alguns das mas agora isso não é mais possivel

Você sabe

Que quisun um que, na fase terminal ca insuficiència cardiaca, e como se o coração já tivesse chegado ao

seu linte, revershel. Na verdade e um milagre ela ter vivido até agora..


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